O Leopardo

Na Sicília do século XIX, a família aristocrata de Salina vê-se ameaçada pelas mudanças sociais e políticas do Risorgimento italiano. Também sobre a morte este filme. Eis um excerto da famosa cena do baile:

Luchino Visconti, 1963, língua italiana. Baseado na obra homónyma de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Com Burt Lancaster (il Gattopardo, Don Fabrizio Corbera), Claudia Cardinale (Angelica), Alain Delon (Tancredi, o sobrinho), Rina Morelli (Princesa), Romolo Valli (o padre da família), ed altri.

0 comentários

A Palavra

Intensíssimo drama sobre a fé.

Ordet, Carl Theodor Dreyer (baseando-se numa peça de Kaj Munk), Dinamarca 1955, 120 minutos, dinamarquês, preto e branco. Música de Poul Schierbeck. Com Henrik Malberg (o avô patriarca), Preben Lerdorff Rye (João, o teólogo louco), Emil Hass Christensen (Mikkel, o marido descrente), Birgitte Federspiel (Inger, a esposa bondosa), Cay Kristiansen (o benjamim), Gerda Nielsen (a donzela), Ejner Federspiel (o sogro "herege"), Ove Rud (o pastor resignado), Henry Skjær (o médico positivista), Ann Elisabeth Groth (a menina), et aliis.

0 comentários

Um Filme Falado

Esta história é uma professora, que é professora de História e Filosofia, e portanto sabe aquilo que ensina na Universidade aos alunos, não é? E, então, vai ter com o marido, a Bombaim, e aproveita esse facto para fazer férias... e aproveita esse facto para fazer um cruzeiro e ver os lugares de que ela fala aos alunos. (...)

O Malkovich faz... faz um americano, faz um americano. O poder hoje está na América. Esteve primeiro na Grécia, na Itália, na Europa, enfim... Passou de mediterrânico a anglo-saxónico, não é? Inglaterra, e depois da última guerra saltou para Washington. Mas a civilização é sempre mediterrânica. (...)

A Catherine Deneuve, pensa-se na França. Se pensar na Irene Papas, pensa-se, ainda talvez com maior força, na Grécia, não é? Ela é em si já uma grega, uma estátua viva da Grécia, antiga e actual. (...)

Não é um filme turístico, nem é didáctico. Nem é um documentário... mostrar as coisas, não é? É um filme de ficção, como outro qualquer.

Manoel de Oliveira, 2003, 95 min. Lisboa, Marselha, Nápoles, Pompeia, Atenas, Istambul, Cairo. Com Leonor Silveira, Filipa de Almeida, François da Silva, António Ferraiolo, Nikos Hatzopoulos, Alparslan Salt, Luís Miguel Cintra, Stefania Sandrelli, et aliis.

0 comentários