Minha Linda Senhora

Para ver e rever com toda a família esta insuperável comédia musical sobre a rehabilitação da pessoa motivada e ajudada por terceiros. Melhorar é possível!

Realização de George Cukor, nos U.S.A., em 1964, baseada no livro de Alan Jay Lerner e na peça de George Bernard Shaw. Com o foneticista Rex Harrison, o coronel gentleman Wilfrid Hyde-White, e a elegantérrima My Fair Lady Audrey Hepburn, dobrada na maioria das músicas pela mais canora Marni Nixon.

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Do Céu caíu uma Estrela

Em vésperas de Natal, antes que mais gente perca o sentido da vida e sem esperança lhe ponha termo, veja-se este poderoso antídoto contra a depressão:

It's a Wonderful Life!

Frank Capra, 1946, Estados Unidos da América. Com James Stewart (o pobre desgraçado), Donna Reed (a esposa e mãe de família), Henry Travers (a Estrela), Lionel Barrymore (o avaro), Thomas Mitchell, Beulah Bondi, et multis aliis.

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Confesso!

Tributo aos sacerdotes católicos que carregam mudos os pecados alheios.


Em 1953, Alfred Hitchcock escolheu o Québec, no Canadá, para filmar A Tortura do Silêncio (I confess), no lugar católico e anglófono mais próximo dos States. Com Montgomery Clift (padre), Anne Baxter, Karl Malden, Brian Aherne, et aliis. Música de Dimitri Tiomkin.

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As Estrelas da Minha Coroa

Encantador este western sobre a normalidade da vida. Um filme simples, para toda a família, e com uns apontamentos sobre febre tyfóide.

Stars in my crown (1950), Jacques Tourneur, Estados Unidos da América. 89 min a preto e branco, com Joel McCrea (o pregador), Ellen Drew (a esposa), Dean Stockwell (o órfão), Juano Hernandez (o negro temente a Deus), Amanda Blake (a professora), Lewis Stone (o médico doctor), James Mitchell (o médico alumno), et al.

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O Leopardo

Na Sicília do século XIX, a família aristocrata de Salina vê-se ameaçada pelas mudanças sociais e políticas do Risorgimento italiano. Também sobre a morte este filme. Eis um excerto da famosa cena do baile:

Luchino Visconti, 1963, língua italiana. Baseado na obra homónyma de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Com Burt Lancaster (il Gattopardo, Don Fabrizio Corbera), Claudia Cardinale (Angelica), Alain Delon (Tancredi, o sobrinho), Rina Morelli (Princesa), Romolo Valli (o padre da família), ed altri.

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A Palavra

Intensíssimo drama sobre a fé.

Ordet, Carl Theodor Dreyer (baseando-se numa peça de Kaj Munk), Dinamarca 1955, 120 minutos, dinamarquês, preto e branco. Música de Poul Schierbeck. Com Henrik Malberg (o avô patriarca), Preben Lerdorff Rye (João, o teólogo louco), Emil Hass Christensen (Mikkel, o marido descrente), Birgitte Federspiel (Inger, a esposa bondosa), Cay Kristiansen (o benjamim), Gerda Nielsen (a donzela), Ejner Federspiel (o sogro "herege"), Ove Rud (o pastor resignado), Henry Skjær (o médico positivista), Ann Elisabeth Groth (a menina), et aliis.

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Um Filme Falado

Esta história é uma professora, que é professora de História e Filosofia, e portanto sabe aquilo que ensina na Universidade aos alunos, não é? E, então, vai ter com o marido, a Bombaim, e aproveita esse facto para fazer férias... e aproveita esse facto para fazer um cruzeiro e ver os lugares de que ela fala aos alunos. (...)

O Malkovich faz... faz um americano, faz um americano. O poder hoje está na América. Esteve primeiro na Grécia, na Itália, na Europa, enfim... Passou de mediterrânico a anglo-saxónico, não é? Inglaterra, e depois da última guerra saltou para Washington. Mas a civilização é sempre mediterrânica. (...)

A Catherine Deneuve, pensa-se na França. Se pensar na Irene Papas, pensa-se, ainda talvez com maior força, na Grécia, não é? Ela é em si já uma grega, uma estátua viva da Grécia, antiga e actual. (...)

Não é um filme turístico, nem é didáctico. Nem é um documentário... mostrar as coisas, não é? É um filme de ficção, como outro qualquer.

Manoel de Oliveira, 2003, 95 min. Lisboa, Marselha, Nápoles, Pompeia, Atenas, Istambul, Cairo. Com Leonor Silveira, Filipa de Almeida, François da Silva, António Ferraiolo, Nikos Hatzopoulos, Alparslan Salt, Luís Miguel Cintra, Stefania Sandrelli, et aliis.

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Homossexualidade e Esperança

Destinado não só a pessoas com tendências homossexuais mas também aos seus pais, cônjuges, amigos, colegas de trabalho, e ainda a médicos, psicoterapeutas, professores, padres, &c., é este livro escrito por um psicólogo holandês especialista em homossexualidade:

Este livro foi escrito depois de mais de vinte anos de estudos sobre a homossexualidade e depois de ter tratado mais de duzentos e vinte homens homossexuais e uma trintena de mulheres lésbicas, seguindo os princípios da teoria da autocompaixão, (...) [a qual] representa a esperança de que pessoas prisioneiras do antigo preconceito de que a homossexualidade seja inata e imutável possam ser ajudadas a tornar-se emocionalmente mais maduras.

Ao longo de duzentas e vinte páginas, desfazem-se inúmeros mitos sobre o tema, muitos deles sob aparência científica, recorrendo-se à experiência clínica do autor, de Sigmund Freud, Wilhelm Stekel, Johan Leonard Arndt, e muita outra literatura da área.

Por exemplo, explica-se que, durante o seu normal desenvolvimento bio-psico-social, os adolescentes passam por um estado de imaturidade sexual (muitas vezes sem se aperceberem) em que sentem atracções eróticas por objectos e configurações animadas ou inanimadas, situações emotivamente excitantes, pessoas do mesmo sexo &c. - o estado "multi-sexual" -, o qual normalmente ultrapassam de modo rápido e irreversível logo que a atracção física pelo sexo oposto se impõe: "Isto é mesmo do que eu andava à procura!". As pessoas com tendências homossexuais vêem o seu desenvolvimento afectivo travado nesta fase multi-sexual, e canalizam-no para as pessoas do mesmo sexo.

Em resumo, estas pessoas sofrem de um complexo de inferioridade quanto à sua própria sexualidade, isto é, os rapazes sentem-se menos viris (quanto à resistência e força, aspecto físico, coragem, audácia) que os seus pares coetâneos, e as raparigas menos feminis (aptidões sociais, aparência física, interesses ocupacionais). Tal facto é muitas vezes secundário, no caso do rapaz, a uma educação em que a mãe é super-protectora e muito ansiosa e em que o relacionamento com o pai é deficiente ("pai ausente"): o pai despreza o filho mais novo em relação aos mais velhos; passa pouco tempo com a família; é pouco viril, e portanto um modelo deficiente de virilidade para o rapaz, &c.. No caso da rapariga, é a mãe, que - quando pouco íntima da filha ("mãe ausente"), ou quando a pretere aos outros filhos e filhas, ou quando não lhe dá autonomia, ou quando lhe transmite o seu próprio "pouco à vontade" enquanto mulher - acaba por não conseguir que se sinta apreciada como mulher, e encare o mundo feminino com naturalidade. Também o pai pode perturbar o normal desenvolvimento da identidade sexual da rapariga se a trata como um rapaz, se a gaba para comprar a sua dedicação, ou se revela marcado desinteresse ou reprovação pela sua feminilidade.

A criança sofrendo de um complexo de inferioridade ("sou gorda", "gostam mais do meu irmão do que de mim", "gaguejo", "os meus pais são pobres", "chumbei", etc.) sente-se inferior não só num aspecto de si, mas em toda a sua personalidade - exagero subjectivo próprio da personalidade infantil -, e tenta encontrar calor humano dentro de si, já que não lhe satisfaz o que recebe de fora. Mima-se, e sobrevaloriza as ofensas de que é vítima: "coitadinho de mim! sou tão infeliz!". É a auto-dramatização.

Quando se depara com as atracções homo-eróticas da fase multi-sexual, no despontar da sexualidade, o adolescente sente-se afastado dos colegas da mesma idade, e envergonha-se de não partilhar o interesse pelo outro sexo, tentando dissimular o facto e negando os seus sentimentos, perante si e os outros. Mais tarde, acaba por concluir: "sou homossexual". O desejo da criança que se sente merecedora de compaixão interliga-se ao erotismo sexual ainda imaturo e não focalizado em plenitude no sexo oposto: "sou diferente e inferior, estou condenado". Esta auto-identificação e a práctica de relações homossexuais são encaradas pelo jovem como a solução para todos os seus problemas, incluindo a solidão.

Note-se que a análise do tema é psicológica e não moral. O autor reconhece que, ao contrário da minoria militante, a maioria esmagadora das pessoas com tendências homossexuais não causam alarido, vivem perturbadas pela sua situação, pelo isolamento social, e pelo facto de ficarem solteiras e sozinhas. Sentem-se inferiores e infelizes, desesperadas até, e gostariam de mudar se soubessem possível.

Neste livro tão-bem se relata alguns casos de pessoas com sentimentos homossexuais, tratados ou em tratamento, com muitas citações na primeira pessoa:

É um mundo terrível e não o desejo nem ao meu pior inimigo. (...) Ao longo dos anos vivi com uma série de companheiros de quarto, alguns dos quais eu dizia amar. Eles juravam que me amavam. Mas as ligações homossexuais começam e acabam com o sexo. Além do sexo há bem pouco para fazer. Depois desse período inicial apaixonado, o sexo torna-se cada vez menos frequente; os parceiros ficam nervosos, começam a enganar-se um ao outro, primeiro às escondidas, depois cada vez mais às claras... Há então cenas de ciúmes e mexericos. Nessa altura dá-se o afastamento e cada um parte à procura de um novo amante.

A neopsicanálise apresentada pelo autor encaixa o complexo homossexual dentro do grande grupo das neuroses, perturbações emocionais originadas em complexos de inferioridade, vitimismos e infantilismos de personalidade, de que resultam as hesitações e emoções obsessivas, os sentimentos imotivados de insegurança e os conflitos interiores, sempre tão dolorosos, descritos por estes doentes.

Mas para além de explicar o problema, esta teoria oferece um tratamento - o "auto-humor" - que é eficaz a médio e longo prazo na medida em que a pessoa queira ajudar-se a si mesma. É o doente quem tem que fazer por si a parte essencial do trabalho, no dia-a-dia - o psicoterapeuta orienta:

  1. identificar os sentimentos infantis de sofrimento e inferioridade, em situações concretas;
  2. reprimir o desejo de contacto e romper a sua relação com o companheiro homossexual, sem demoras (agora)
  3. desdramatizar a sua situação actual;
  4. não perder a esperança quando houverem recaídas;
  5. treinar o humor: sorrir e rir-se das criancices ("coitadinho de mim!"), expôr as suas lamentações a ridículo.

Começando a tratar-se o Eu infantil com saudável ironia, reduz-se a sua solene importância.

(...)

As alterações no âmbito sexual devem ser vistas como parte da reorientação emocional de toda a pessoa.

Até que se extingam por completo os sentimentos homossexuais, surja a atracção pelo sexo oposto, e se torne possível uma relação matrimonial.

Por fim, para prevenir futuros casos de homossexualidade, propõe-se:

  1. que os pais ofereçam aos seus filhos um ambiente de afecto e união e que o seu próprio casamento seja um bom exemplo de uma relação normal e sólida entre um homem e uma mulher;
  2. que se apreciem os filhos rapazes como rapazes, e as raparigas como raparigas, apoiando as suas tendências naturais; e
  3. que seja dito aos mais novos que não existe tal coisa como a homossexualidade inata e que os sentimentos homossexuais da adolescência são problemas emocionais próprios do desenvolvimento normal, correspondentes a um complexo de inferioridade superável.

Escrito por Gerard van den Aardweg, traduzido por J. M. Costa André e publicado pela Diel em Portugal e no Brasil.

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Aves migratórias

Muito relaxante.

Jacques Perrin coordenou uma equipa de algumas centenas de pessoas e selecionou 94 minutos das mais de 400 horas de gravações obtidas para resultar esta fábula natural em que os pássaros parecem retratar o Homem (antropomorfismo). Aconselha-se o making of Peuple Migrateur. Personagens: abetardas, águias-de-cabeça-branca, albatrozes, alcas, anatídeos, andorinhas-do-mar-árctico, araras, calaus, cararás, cegonhas-brancas, cisnes-de-pescoço-preto, condores-andinos, corujas-das-neves, estorninhos, flamingos, gansos-bravos, gansos-canadianos, gansos-das-neves, gansos-de-faces-brancas, gansos, indianos, gansos-patola, garças, grous-canadianos, grous-da-manchúria, íbises, jacanas, mergulhões-de-crista, mergulhões-de-pescoço-preto, mobelhas-grandes, moleiros-grandes, papagaios-do-mar, patos, pardais, pelicanos-brancos, pernaltas, pinguins, piscos-de-peito-ruivo, pombos-torcazes, rolas-comuns, secretários, tetrazes et alii.

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O Vale era Verde

Um grande film noir, sobre um vale verde, os seus habitantes e como tudo mudou com a chegada da era industrial. Excelente fotografia e música coral tradicional galesa.

How green was my valley, John Ford, 1941, U.S.A., falado em inglês e galês. Walter Pidgeon, Maureen O'Hara, Roddy McDowall entre outros grandes actores. DVD da Twentieth Century Fox distribuído em Portugal pela LNK.

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Sete Noivas para Sete Irmãos

Filme musical bem dançado, cheio de humor e bons valores.

Realizado por Stanley Donen, 1954. Seven Brides (Jane Powell, Julie Newmar, Nancy Kilgas, Betty Carr, Virginia Gibson, Ruta Lee, Norma Doggett) for Seven Brothers (Howard Keel, Jeff Richards, Russ Tamblyn, Tommy Rall, Marc Platt, Matt Mattox, Jacques d'Amboise). Música de Gene Paul com arranjos de Saul Chaplin, textos por Johnny Mercer.

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Microcosmos: o povo da erva

Os insectos são as personagens duma história fantástica:

C’est une prairie au petit jour, quelque part sur la Terre. Caché sous une prairie s’étend un monde démesuré, grand comme une planète. Les herbes folles s’y transforment en jungles impénétrables, les cailloux deviennent montagnes et le plus modeste trou d’eau prend les dimensions d’un océan. Le temps s’y écoule autrement. Une heure pour un jour, un jour pour une saison, une saison pour une vie. Mais pour aborder ce monde, on doit savoir faire silence et écouter ses murmures.

Realizado por Claude Nuridsany e Marie Pérennou, 1996. Para filmar os animais de perto e em movimento, inventou-se maquinaria robótica, colheu-se com paciência diversos exemplares da fauna e flora de Lévézou (perto de Aveyron, França), e nas cenas de interior (a maiorira) procurou-se não assar o cenário e os actores com excessiva luz. Laurent Quaglio e Bruno Coulais forjaram o som com captações do ambiente selvagem, efeitos sonoros e composição musical (o pateio duma formiga não se ouve!).

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Uma história simples

Baseado na vida real de um velhote americano, Alvin Straight, que se decide a fazer uma viagem de cura, sua e dos que vai encontrando pelo caminho. Um monumento à família e a quanto de belo e simples há no mundo.

Realização de David Lynch (é verdade, qualquer pessoa é capaz de fazer uma coisa boa), 1999. Richard Farnsworth, Sissy Spacek, et alii. Walt Disney Pictures, 112 minutos.

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O Homem que Matou Liberty Valance

O West desenvolvente terá que decidir como se quer governar: se pelo saque mais rápido e certeiro, se pela lei escrita e culta. Sempre bem humorado, The Man Who Shot Liberty Valance:

Realizado por John Ford (1962). Com John Wayne, James Stewart, Lee Marvin, Vera Miles, Edmond O'Brien, Andy Devine et alii.

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O Homem que Sabia Demais

Vale a pena ver todo o thriller só pela cena em Londres, no Royal Albert Hall, em que Bernard Herrmann dirige a London Symphony Orchestra, o Covent Garden Chorus e a solista Barbara Howitt na interpretação da cantata Storm clouds, de Arthur Benjamin.

Mas aqui fica o tema popular cantado por Doris Jay:

Alfred Hitchcock, 1956
Com James Stewart (The man who knew too much).

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O Caminho para Casa

Comovente história de amor na China rural no final da década de 1950.

我的父亲母亲 (A minha mãe e o meu pai), Zhang Yimou, 1999

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A Sombra do Guerreiro

Quanto pode valer um homem? Ensina Kagemusha, o sósia: que outros dêem a vida por ele, ou que o apedrejem. O filme parece lento - "A montanha não se mexe!" - mas depois dos primeiros minutos acompanhamos deliciados a alta nobreza nipónica na guerra civil que durante o século XVI dilacerou o país, já mudado pela chegada dos Nambam que levámos o vinho, o catolicismo, e as armas de fogo.

影武者, Akira Kurosawa, Japão, 1980.

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Pamplinas Maquinista

Um maquinista durante a guerra civil americana atravessa as linhas inimigas para salvar os seus dois amores, a locomotiva The General, e a sua noiva. Viva a pantomímica!


Realização e papel principal de Buster Keaton, 1926. Existem várias versões sonoras do filme, talvez o DVD mais fácil de encontrar em Portugal seja a versão da mk2 com música do japonês Joe Hisashi, que tem ainda a vantagem de reconstruir imagem por imagem a película original.

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Um Violino no Telhado

Brilhante adaptação ao cinema de um musical de sucesso. A história, baseada na situação dos judeus na Rússia do início do século XX, retrata com bom humor algumas particularidades desse povo e as dificuldades por que tem passado no contacto com outras culturas. Universal.

Fiddler on the Roof, Norman Jewison 1971. Topol no papel principal. Banda sonora: textos de Sheldon Harnick musicados por Jerry Bock. 181 min

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Por um punhado de dólares

Quem tolerar a primeira frase do filme, em italiano, vai com certeza papar este western spaghetti e chorar por mais. A grande estreia de Clint Eastwood no cinema (antes só fizera televisão) e o primeiro western de Sergio Leone (O bom, o mau e o vilão), filmado integralmente na Andaluzia espanhola, com actores italianos (excepto o principal) e a música soberba de Ennio Morricone, em que se reinventou um género cinematográfico já considerado extinto na década de 60 do século XX.

Uma pérola, per un pugno di dollari.

Distribuído em Portugal pela Costa do Castelo.

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Casa da Felicidade

Uma história de uma moça que cai em desgraça e é rejeitada pela sociedade. O filme que vale pelos diálogos, complexos na forma e no conteúdo, pelos ambientes luxuosos a condizer com a época, e, claro, pela excelente música. Mesmo uma ou outra lamechice mais empolada acabam por encaixar bem.

The House of Mirth, realizado por Terence Davis, 2000
135 lentos minutos, em inglês formal.
Com Gillian Anderson, Dan Aykroyd, Eric Stoltz, e muitos outros.
Banda sonora por Alessandro Marcello, Joseph Haydn, Aleksander Borodin, Wolfgang Amadeus Mozart, Gioachino Rossini et aliis.

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Vou para casa

Eis um filme para reflectir sobre o homem saturado da convivência social que encontra em casa e na família o seu único refúgio. Arte de grande qualidade: Eugen Ionescu (A morte do rei), William Shakespeare (A tempestade), Wagner (Lohengrin), Chopin (opus 69 interpretado por Maria-João Pires)...


Título original: Je rentre à la maison, em francês e inglês
Realização: Manoel de Oliveira
Madragoa Filmes, 2001

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Os Poderosos

Freak The Mighty mostra o que as crianças conseguem ensinar aos adultos. Um drama sobre dois amigos que enfrentam sérios problemas individuais em conjunto.


Com Kieran Kulkin (o doente que sofre de mucopolyssacharidosis typo IV ou syndrome de Morquio), Elden Henson (Max), et alii (Sharon Stone, Gillian Anderson, Gena Rowlands, Harry Dean Stanton, James Gandolfini, e música de Sting).
Realização de Peter Chelson, 1998
Língua inglesa

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A Missão

Filme imperfeito, falado em língua inglesa, com música que não é a da época e outros anachronismos, em particular na personagem do Cardeal Altamirano. Pode ainda confundir o spectador com os dilemas morais colocados. De facto, há quem pense que se trata de um filme contra a Igreja Católica, contra a Ordem de Jesus, e - má comparação com a actual América Latina - pro teologia (heresia) da libertação. Mas, para outros, The Mission ilustra uma Igreja universal, para todos (catholica), inspiradora de santidade através dos jesuítas da época, e sofredora da injustiça mundana.

Destaque para as paisagens deslumbrantes do Brasil, para as cenas da conversão, penitência e absolvição de um assassino inveterado, e para a performance dos índios Wuanana.

Com Jeremy Irons, Robert De Niro e música de Ennio Morricone.
Realização: Roland Joffé, 1986
Distribuído em Portugal pela Lusomundo Audiovisuais, com making of.

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Perdidos no Inferno

Filme que retrata a história verídica de um batalhão americano durante a I Guerra Mundial.

Com Rick Schroeder no papel principal (o de Major Charles Whittlesey) e outras convincentes representações, The Lost Battalion prende desde o primeiro minuto:

Filme comercializado em Portugal pela Unimundos II
Realizador: Russel Mulcahy, 2001
Língua: inglês e alemão, legendas em português

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